Roma provoca Governo e Prefeitura a reduzir ICMS e IPTU
Postulante ao Palácio de Ondina fez comparativo entre adversários e presidente Jair Bolsonaro (PL)
O pré-candidato ao Governo da Bahia, João Roma (PL), provocou o atual gestor estadual, Rui Costa (PT), e a Prefeitura de Salvador a reduzir impostos como ICMS (estado) e IPTU (município).
Nesta quinta-feira, 12, ao defender a diminuição das cobranças, o deputado federal fez um comparativo com o que já vem sendo feito, segundo ele, pelo governo federal que, entre outros reduziu o IPI e zerou tributos federais sobre óleo diesel e gasolina.
Por último, o Executivo nacional suspendeu a cobrança do Imposto de Importação sobre produtos alimentícios. Para o pré-candidato bolsonarista, a ação vai ampliar a oferta desses produtos, com a entrada de importados, e forçar a baixa de preços, causando a queda da inflação dos alimentos.
“O trigo e a farinha de trigo estão isentos de imposto de importação para que o pão nosso de cada dia chegue à mesa do povo brasileiro mais barato. A medida foi anunciada ontem pelo Ministério da Economia e prevê isenção também para carne de boi desossada, carne de frango, milhos em grãos, bolachas e biscoitos”, afirmou João Roma.
"Dizer que cuida de gente na propaganda é fácil. Quero ver na prática, zerando impostos em prol da população. Será que o governo do PT na Bahia vai tomar alguma medida para reduzir o ICMS também? Até hoje esperamos a redução do ICMS para reduzir o preço do combustível em nosso estado", provocou o liberal.
Ataques a Neto
Em terceiro lugar nas pesquisas divulgadas até então, João Roma também disparou contra o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), com relação ao IPTU, alvo de queixas da população desde quando o último assumiu a gestão soteropolitana, em 2013.
O parlamentar ainda instigou os seus principais adversários na corrida ao Palácio de Ondina, citando o provérbio "desse mato não sai coelho", ao pontuar que nenhum deles - PT e ACM Neto - teria a coragem de realizar uma desoneração de impostos.
“Tanto o governo do PT quanto o ex-prefeito de Salvador têm a mão pesada sobre os tributos, um no ICMS e o outro no IPTU. A Bahia precisa seguir de mãos dadas com o Brasil e viver um novo tempo de protagonismo e prosperidade para o povo baiano”, disse.
