Datena será candidato ao Senado na chapa de Tarcísio de Freitas
Anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em almoço com empresários nesta sexta-feira, 13

O apresentador José Luiz Datena (PSC) será candidato ao senado, por São Paulo, na chapa de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), postulante ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
O anúncio, de acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em um almoço secreto com empresários, nesta sexta-feira, 13.
O encontro ocorreu na casa de Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de S.Paulo (Fiesp), que reuniu empresários para conversarem com o presidente.
Datena estava presente e até discursou. O apresentador confirmou, ao colunista da CNN Brasil, Iuri Pitta, a fala de Bolsonaro.
Ele também informou à publicação não estar disposto a abandonar a corrida pelo Senado, mas admitiu “sair em chapa pura” - ou seja, sem estar coligado a uma candidatura presidencial.
Ao confirmar o anúncio de sua candidatura ao Senado pelo liberal, Datena disse estar “tranquilo” para a campanha deste ano e que seguirá nos programas que apresenta na Band e na Rádio Bandeirantes até o fim de junho.
Conforme a legislação eleitoral, candidatos não podem apresentar programas de rádio ou TV aberta, por se tratarem de concessões públicas de radiodifusão após 30 de junho.
Aliança
A possibilidade de o apresentador da TV Bandeirantes ser candidato em aliança com o ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro já era cogitada, mas ainda não tinha sido oficializada.
Com a oficialização, segundo a colunista da Folh, isso pode pode influenciar na candidatura de chapas adversárias na eleição.
Outras legendas aguardam a decisão final de Datena para decidir os nomes que lançarão ao Senado, já que ele é considerado um candidato forte eleitoralmente.
Pesquisa realizada pelo Instituto Quaest contratada pelo banco Genial mostra que ele lidera a disputa ao Senado, com 28% das intenções de voto, contra 16% de Sergio Moro (União Brasil - SP), 11% de Márcio França (PSB-SP), 10% de Marina Silva (Rede-AP) e 10% de Paulo Skaf (Republicanos-SP).