Editorial - Desenvolvimento com saúde
Para justificar o crescimento industrial, a opção tem maiores chances de unir saúde e progresso

Seria insensata a escolha por um bem inequívoco, mas capaz de causar um mal maior como efeito, daí a importância de planejar o desenvolvimento com a utilização do hidrogênio verde, como vem sendo prioridade no governo da Bahia.
Para justificar o crescimento industrial, visando a melhoria das condições de vida da população, portanto, a opção tem maiores chances de unir saúde e progresso, justificando-se todo investimento nesta boa invenção da humanidade.
Migrando da dimensão do inteligível, sopesados os prós e os contras na balança, os baianos terão a primeira indústria do Brasil com este objetivo sustentável, por meio da autorização de funcionamento da fábrica da Unigel.
Uma das maiores empresas químicas da América Latina e especializada em fertilizantes nitrogenados, a unidade fabril está prestes a fazer história, como pioneira em alcance nacional rumo a um futuro saudável.
Trata-se de fonte de energia tida como “limpa” por emitir vapor de água, sem deixar resíduos no ar, como ocorre nos casos do carvão e do petróleo, pois sabe-se a contrapartida de problemas ambientais no uso destes combustíveis.
Diante do resultado projetado para o planejamento, o montante do valor de R$ 7,8 bilhões aplicado em todo o país trará como retorno não apenas o lucro, mas também a associação da marca com a virtude de evitar poluição.
O entusiasmo dos gestores se explica pela capacidade de produção de amônia suficiente, etapa preliminar rumo ao produto final, além do pleno acesso à infraestrutura do Polo Petroquímico de Camaçari. A companhia opera um terminal especializado no escoamento da matéria-prima, localizado no Porto de Aratu.
A tecnologia de alta eficiência de uma parceira da Alemanha completa o cenário positivo, embora nada disso pudesse acontecer sem a firmeza dos governantes, no sentido de fortalecer a economia e cuidar do planeta, ao mesmo tempo.