Editorial - A vitória da Bahia
Bahia justifica condição de proa na atual fase de reabilitação do país

Depois de consolidar-se, durante quatro anos, como destaque nacional na resistência aos ataques incessantes à democracia, a Bahia justifica a condição de proa na atual fase de reabilitação do país, ao receber investimentos como proporcional recompensa.
Enquanto a nação sofria a catástrofe da pífia gestão da pandemia, voltava ao mapa da fome e sumia do cenário internacional, a cidadania liderada pela firmeza de seu governo estadual amparava-se na resiliência do imorredouro Dois de Julho.
A luta continua, mas agora em circunstâncias mais favoráveis, representadas na presença de ministros trazendo boas novas, em transferência de recursos e planejamentos factíveis visando atender às demandas locais.
O ex-governador Rui Costa, hoje na Casa Civil, está em posição adequada para quem mostrou coragem e sabedoria estratégica, ao integrar o grupo de chefes do Executivo do Nordeste, na vitória sobre o obscurantismo.
Já são 13 os ministros visitantes da Bahia nestes cinco meses de retomada da hegemonia das forças unidas do campo progressista. A estatística é acompanhada pelo governador Jerônimo Rodrigues, somando o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, ao lançar em Salvador, ontem, o programa Juventude Produtiva.
Entra no cálculo indicativo da escalada baiana o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, presente no Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. E espera-se para hoje o anúncio de repasse de R$ 300 milhões para a saúde, por parte da ministra Nísia Trindade, dando sequência a outras ações positivas, como as do programa Minha Casa Minha Vida, pelo ministro das Cidades, Jader Filho.
Além de não deixar criar-se em território baiano ideários permissivos ao negacionismo e à desumanidade, mantém o Estado onde nasceu o Brasil o protagonismo, em perspectiva de justiça social e de prosperidade.