Café com leite, gostoso e medicinal
Estudo descobriu que nosso café com leite matinal tem uma propriedade anti-inflamatória positiva

Vai um café com leite e um pãozinho na chapa de manhãzinha? É a hora do café, do café com leite, do momento delicioso aí no bar, na padaria, nas barracas da rua, em casa. A novidade é que, além de ser gostoso, pesquisadores da universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que nosso café com leite matinal tem uma propriedade anti-inflamatória positiva nos seres humanos.
Quando as bactérias, vírus e outros organismos entram no nosso corpo, o sistema imunológico reage para nossa proteção. Então, tem um desses nossos defensores chamado de polifenóis, antioxidantes naturais que nos protegem das infecções e inflamações. Na reação dos polifenóis do café com a proteína do leite há uma potencialização benéfica na combinação. Polifenóis são também saudáveis por reduzir o estresse oxidativo que origina a inflamação.
Reação
Pesquisadores do departamento de Ciência de Alimentos, ao lado do departamento de Veterinária e Ciências Animais, da Universidade de Copenhague, declararam: “O resultado demonstra que a reação entre polifenóis e proteínas também acontece em bebidas como o café com leite”.
O estudo foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemestry.
Então, o café com leite ativa o potencial do efeito anti-inflamatório e essa notícia nos relembra quantos mitos sobre alimentos já não vivemos e são criados, como o dos alimentos industrializados não sendo saudáveis; o mito sobre os ovos; e o de comer manga com leite fazer mal. Muitos mitos a ciência e a comunicação precisam extirpar.
Saúde dos solos
E precisamos incluir como causa fundamental na saúde a própria saúde dos solos e das plantas, pois ali produtores rurais originam o melhor da legítima saúde, totalmente natural. É a saúde vegetal que permite a animal e a humana.
Futuro
O futuro do agronegócio será cada vez mais conectar alimentos com saúde e o futuro da saúde será cada vez mais um agroconsciente saudável da natureza à mesa, do produtor ao consumidor, com ciência, educação e comunicação, pois a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.